terça-feira, 29 de janeiro de 2013

"A Missão" do Centro Universitário da Cidade.

A Missão de uma empresa expressa o motivo pelo qual ela foi criada e a razão de sua existência. A Missão mostra, ainda, a definição do negócio.
Muitas vezes, a Missão é Confundida com a Visão. Mas as diferenças são nítidas. Enquanto a missão mostra o hoje, o presente, a razão de existir, a visão indica onde a empresa gostaria de chegar ou como desejaria ser vista no futuro.
Enquanto a missão é criada para ser perene (normalmente a missão não muda durante toda a existência da empresa, salvo raras exceções) a visão pode mudar com o passar do tempo, assim que ela é alcançada.
Geralmente a missão indica o que uma empresa se propõe a fazer. Mas outras variáveis podem ser acrescentadas para complementar ou deixar mais clara a missão, como onde faz, para quem, de que forma e por que faz:
Com raras exceções, a missão é iniciada, com um verbo no infinitivo, como produzir, oferecer, contribuir, trabalhar, disponibilizar, etc.

Trecho retirado do artigo "A missão de uma empresa", por Daniel Portillo Serrano, de 09/10/2010.
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Missao_de_uma_empresa.htm


Leiam abaixo a missão do Centro Universitário da Cidade/UC, tirem as sua conclusões e façam os seus comentários:
Nossa missão é educar com qualidade de excelência, para formar uma elite de profissionais que participarão da transformação do Brasil em país rico, democrático e alinhado às nações livres do chamado Primeiro Mundo, levando esse tipo de ensino aos quatro cantos da Cidade, por preço ao alcance das possibilidades de alunos de todas as camadas sociais.
http://www.univercidade.edu/ainstituicao/amissao.asp

4 comentários:

  1. Talvez a missão da UC seja uma das raras exceções onde o texto precisará ser alterado nos próximos anos devido a empresa não estar mostrando o hoje, o presente, a sua razão de existir.

    Espero sinceramente que em vez de mudar o texto a instituição mude a sua atitude e siga corretamente o que diz o texto da sua missão.

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  2. Osmar, parabéns pela matéria.
    É, além de triste, indignante ler este texto e constatar que ele está muito longe de ser verdade...
    Como sempre, espero, torço e ajo para que o texto não seja alterado, mas sim as atitudes dessa IES.
    Mas ficam perguntas: O que os alunos esperam de uma instituição como a nossa? O que eles estão dispostos a fazer para lutar por isso?


    Beijos

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  3. Prezados, boa tarde.

    Hoje, dia 13.03, há reunião com os docentes da UGF; amanhã, com os da UniverCidade. Estão todos sob a mesma direção, com problemas e interesses comuns. Enquanto as soluções forem tomadas separadamente, o corpo docente continuará com forças reduzidas... Essa situação vem arrastando-se há anos, sem FGTS, INSS, etc. É necessário convergência, não pseudo-soluções.

    A função do Sindicato dos Professores e da ADGF é promover a classe dos professores junto à sociedade, retomando seu prestígio largamente perdido. Muitos fazem greve reivindicando melhores salários e condições de trabalho; outros, por posicionamentos políticos. A proposta dos professores é mínima: pagamentos de salário. Se, por um lado, essa perspectiva evita a alcunha de “greve de baderneiros”; por outro, essa postura apequenada se reflete na forma de negociação da grande instituição junto aos “pequenos” professores.

    Continuaremos com problemas no ensino e na infraestrutura, de falta de pessoal de apoio à falta de elevadores. É preciso um plano institucional, do qual os professores, embora tenham papel fundamental, estão alijados de qualquer debate. Um plano institucional nunca apresentado, um planejamento estratégico inexistente. A cultura institucional deste grupo e da cúpula de comando está desgastada: como cobrar presença do aluno em sala, se ele responde “nosso Diretor não foi à CPI, por que preciso estar sempre em sala?”. Ao que parece, mudam-se os nomes dos mantenedores, mas o processo decisório continua com aqueles que sempre o tiveram.

    A UGF, por exemplo, perdeu uma grande oportunidade de evitar que isso acontecesse quando a instituição decidiu não recolher mais as verbas devidas aos funcionários. A época de reorganização era aquela, quando excelentes quadros de diversos cursos foram demitidos, semestre após semestre; a consequência da permissividade é a permanência desse quadro aos dias atuais. Agora que as duas instituições estão em greve, com apoio dos funcionários e do alunado (embora alguns centros não afirmem expressamente), dividir as assembleias é dividir a força...

    Deve-se usar o fato histórico da CPI do ensino superior. Nesse momento, o relator está elaborando não apenas um diagnóstico dessa situação, mas, principalmente, as linhas futuras para a possibilidade de continuidade dessas instituições. É hora de trazer a CPI para a casa dos professores, na figura dos seus grandes interlocutores, o presidente Paulo Ramos e o relator Robson Leite, cujos partidos tem histórica atuação em temas educacionais. Com a sociedade a favor dos professores (e funcionários), conseguir-se-á, aos poucos, recuperar o prestígio e a confiança no ensino, recebendo novos alunos; ao contrário, se uma greve de 2 dias sair frustrada mais uma vez, a classe sairá ainda mais desgastada, a instituição cada vez mais sem prestígio e os cursos, aos poucos, vão definhando, numa ação coordenada: cada vez sem alunos, cada vez mais demissões. O apoio do Poder Legislativo é fundamental, principalmente para o futuro da UGF e da UniverCidade, para o futuro dos alunos, para a manutenção do emprego dos funcionários, independentemente dos mantenedores dessas instituições.

    Decisões importantes e Informações relevantes não têm a participação dos professores. Os gestores não comparecem e não esclarecem situações a CPI do ensino superior. Se UGF e UniverCidade se posicionarem e tiverem apoio, pode-se evitar o que aconteceu com outras instituições como a Bennet e a Santa Úrsula. Isso não é um pedido utópico de “professores, uni-vos”, é um pedido de reflexão, de apoio e de soluções e decisões pragmáticas para problemas recorrentes.

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  4. Queridos alunas e alunos, professoras e professores, funcionários e funcionárias,

    Este é um ano de celebração: há 10 anos, os professores da UGF não recebem FGTS. Alguns dos senhores e senhoras não sabiam ler, outros não pensavam ainda na possibilidade de entrar na faculdade, muitos sonhavam com uma política nacional para aumento de oportunidades no ensino superior. O Fies estava em seu segundo ano e o Prouni nasceria no ano seguinte. Ainda assim, o cenário educacional no Rio de Janeiro só se agravou. Continuamos, no entanto, juntos enfrentando esses desafios. Embora ainda seja preta, há sinais de fumaça apontando novos tempos...

    A UGF e a UniverCidade convivem com um ciclo interessante: a cada semestre que passa, menos alunos entram e mais professores e funcionários saem – ou “são saídos, dado o desprestigio institucional crescente. Isso a matemática do ensino fundamental já explica: se entravam 400 alunos de Medicina ao ano e não havia recursos (ou estes eram "desaparecidos") para pagamento de custos básicos – como salários – é difícil que alguém creia que só com 170 novos alunos por ano o quadro será diferente. Repitam esse raciocínio para cursos menos badalados, Relações Internacionais, por exemplo. Se, neste curso, entravam 160 por ano, com 35 alunos para 2013.1 o quadro é, no mínimo, “não favorável”. Por mais fiéis que sejamos, é difícil crer nas capacidades milagrosas deste são paulo apóstolo ou nas teorias cosmológico-financeiras deste galileu galilei.

    Acreditávamos nas palavras, promessas e pregações de que teríamos melhores condições de ensino, tanto no plano pedagógico, como no plano estrutural: apoio à pesquisa, Centro de Excelência em Saúde e Esporte, ensino de qualidade. Tudo isso à custa do FIES, do Prouni, de tributação diferenciada, do FGTS e do INSS dos professores e, claro, das mensalidades dos nossos queridos alunos.

    Além do sentimento de solidariedade - e por que não de Piedade - há algo mais concreto em comum entre professores, alunos (e ex-alunos), funcionários e governo: somos todos credores da UGF e da UC, isso mesmo, credores. Para que nós recebamos o que nos é devido – salário, ensino e profissionais capacitados -, é preciso que as instituições continuem funcionando. Obviamente, é preciso que elas funcionem diferentemente da forma com que vem acontecendo há pelo menos 10 anos.

    Se os gestores de sempre insistem na falta de transparência de sempre, se aos problemas de sempre são dadas as soluções de sempre, algo tem de mudar. Palavras não têm mais valor; promessas, termos de ajustamento de conduta e decisões judiciais são flagrantemente ignorados; o desrespeito é desmedido. Uma intervenção do MEC vem sendo apontada como opção, mas só será bem recebida se o ensino de qualidade
    e os empregos de professores e funcionários forem garantidos. É hora de somar, de unir.

    Ontem houve assembleia com os professores da UGF, hoje haverá atos dos alunos no mesmo horário em que haverá a assembleia dos professores; no dia 18, mais outra manifestação na Piedade. Minha sugestão é que a unidade se demonstre logo hoje, dia 14, às 18h na entrada do prédio do Sinpro: professores, alunos, funcionários, representantes do MEC, SEEDUC e CPI do Ensino Superior.

    “Se você pensa que vai
    Fazer “da gente”
    O que faz com todo mundo há 10 anos
    Acho bom saber que a Cidade e a Gama Filho
    Vão ter que mudar...

    Daqui pra frente,
    Tudo vai ser diferente
    Vocês vão aprender
    Que pra gente
    Suas palavras não valem mais
    Nada, Nada...” Roberto Carlos (adaptado)

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